segunda-feira, dezembro 05, 2005

Labirinto Negro





















Por entre labirintos do destino,
Passando por sebes do pecado.
Encontrei o meu amor perdido
Vestido de negro chorando seu fado.

Seu manto pesado de trevas
Cobria meu mundo,
Desde as mais altas montanhas
Ao abismo mais profundo.

No mais alto pico,
Brilhava a riqueza.
No buraco mais fundo,
Estremecia a pobreza.

Seus olhos escuros
Choravam saudade,
Dos tempos antigos
Livres de maldade.

Numa ânsia profunda
Respirei liberdade.
Deixei-me voar
Pelos caminhos da verdade.

Pela sua face branca corriam,
Alegres lágrimas salgadas.
Adoçavam o seu sorriso,
Como belas pérolas amadas.

Querendo controlar o destino,
Sabendo que não pode ser controlado,
Afogavam-se em lagos de culpa
Aqueles que tinham ousado.

Ventos de mudança sopravam
E o seu cabelo negro esvoaçava.
O futuro continuava o mesmo,
No labirinto nada mudava!

1 comentário:

Mundo Urbano disse...

passion, sensuality are parts of something called pure exciting love... keep up with the good work you rock oscar boy ... abraçe vilhone... jeriko power em grande estilho