
Prazer adocicado
Adoça-me o existir
Deixa-me ser presenteado
Com esse mel de sorrir.
Deixa entranhar-me em ti
Como mar pela rocha dentro
E esquecer o que sofri
Quando cambaleava ao vento.
Quero um bocado desse fruto
Dito ser proibido
Quero quebrar a lei, ter usufruto
Desse sabor banido.
Uma dentada após outra
Quero saborear
A doçura dessa forca
Que é morrer e ressuscitar.